Fim d'época!
Na passada sexta-feira, dia 21, pelas 22 horas, teve início no conceituado Café do Sr. Luís, em Alcobaça, um serão de revivalismos e evocações, sob o mote «Anos Vinte». Saltam à vista as plumas e lantejoulas – mas o que aqui irá cintilar é a Literatura e o Teatro. O convite para este rendez-vous foi assinado pela Associação Pouco de Branco (APB) e pelo próprio Tertúlia Café.
Quem entra na sala encontra objectos inesperados e coisas fora do lugar, sendo projectado pelo cenário para essa belle époque. Ao som do jazz (que liga todas as passagens), o mestre de cerimónias introduz, jocosamente, a leitura dramatizada de uma das peças de Virgínia Victorino, «Fascinação», a qual foi adaptada para este evento. Durante o primeiro acto, em que predomina o escárnio e mal-dizer tão típicos da autora, aparecem alguns convidados que não constavam no guião: Álvaro de Campos, Fernanda de Castro, Florbela Espanca, Mário de Sá Carneiro, Júlio Dantas e...Almada Negreiros, que vem proclamar precisamente o «Manifesto Anti-Dantas». Mais tarde, desenlaçado o enredo, a tertúlia terminou também com as palavras deste poeta d’Orpheu, do poema «Cabaret» - Pra quê o teatro? Eis-nos aqui. Pusemos o palco entre as mesas e nós somos os actores, os personagens e os autores.
O projecto, coordenado pelos núcleos de Literatura e Artes Performativas da APB e por Jorge Pereira de Sampaio, contou com a colaboração dos núcleos de Audiovisuais e Multimédia e Artes Plásticas. Na sua concretização participaram activamente Adriana Marques, Carlos Santos, Cyombra, Joana Borges, João Alexandre, Jorge Pereira de Sampaio, Henrique Bértolo, Manuel Neves, Maria Rosa Freire, Pedro Jorge, Samuel Traquina, Sara Teixeira, Tânia Borda, Teresa Martins e Vera Dinis.
Hoje é o último dia – amanhã o programa é completamente remodelado. No entanto, estão neste momento em desenvolvimento hipóteses de continuidade para esta iniciativa, sendo prevista a ocorrência de duas tertúlias no próximo mês, ainda em datas e locais e definir.
Quem entra na sala encontra objectos inesperados e coisas fora do lugar, sendo projectado pelo cenário para essa belle époque. Ao som do jazz (que liga todas as passagens), o mestre de cerimónias introduz, jocosamente, a leitura dramatizada de uma das peças de Virgínia Victorino, «Fascinação», a qual foi adaptada para este evento. Durante o primeiro acto, em que predomina o escárnio e mal-dizer tão típicos da autora, aparecem alguns convidados que não constavam no guião: Álvaro de Campos, Fernanda de Castro, Florbela Espanca, Mário de Sá Carneiro, Júlio Dantas e...Almada Negreiros, que vem proclamar precisamente o «Manifesto Anti-Dantas». Mais tarde, desenlaçado o enredo, a tertúlia terminou também com as palavras deste poeta d’Orpheu, do poema «Cabaret» - Pra quê o teatro? Eis-nos aqui. Pusemos o palco entre as mesas e nós somos os actores, os personagens e os autores.
O projecto, coordenado pelos núcleos de Literatura e Artes Performativas da APB e por Jorge Pereira de Sampaio, contou com a colaboração dos núcleos de Audiovisuais e Multimédia e Artes Plásticas. Na sua concretização participaram activamente Adriana Marques, Carlos Santos, Cyombra, Joana Borges, João Alexandre, Jorge Pereira de Sampaio, Henrique Bértolo, Manuel Neves, Maria Rosa Freire, Pedro Jorge, Samuel Traquina, Sara Teixeira, Tânia Borda, Teresa Martins e Vera Dinis.
Hoje é o último dia – amanhã o programa é completamente remodelado. No entanto, estão neste momento em desenvolvimento hipóteses de continuidade para esta iniciativa, sendo prevista a ocorrência de duas tertúlias no próximo mês, ainda em datas e locais e definir.
1 Comments:
Foi de certa forma um duplo revivalismo, uma vez que, para além de regressarmos aos Anos Vinte, regressámos também à época da primeira sequência de tertúlias. Talvez não concorde relativamente ao impacto, uma vez que é difícil medi-lo. Seja como for, acho que daqui a uns anos vamos ter saudades disto, ora!
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